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Qual é o combustível que mantém a vida do seu corpo? De que forma você coloca esse combustível para dentro do seu organismo? Quer conhecer essa dinâmica continue lendo
O “COMBUSTÍVEL” VITAL (Parte II)
Olá!! Andou observando seu processo respiratório? Chegou a perceber como as emoções e sentimentos afetam sua respiração?
Vamos então ver rapidamente como isso acontece.
O processo de repressão das emoções e sentimentos, tem na contenção respiratória fator importante. É a partir daí que você “engole em seco” e intoxica seu corpo com toxinas afetivas não traduzidas em atos e movimentos.
A maioria das pessoas tende a ter uma conduta respiratória crônica e inconscientizada. Tomar consciência disto é mais uma fonte decisiva de aproximar-se de si mesmo.
Devemos em próximos encontros falar sobre as emoções, ansiedade, angústia (sensação de sufoco), etc., à luz da respiração.
Por hoje vamos aprender respiração consciente através de alguns exercícios respiratórios. Esses exercícios foram retirados na íntegra do livro Respiração, Angústia e Renascimento, de José Ângelo Gaiarsa, pg.77 a 79. É uma seqüência de 5 exercícios, que segundo orientação do Dr. Gaiarsa devem ser feitos, cada um deles, nas posturas e sequências descritas abaixo:
1 – deitado de costas;
2 – sentado no chão, com a coluna ereta;
3 – sentado numa cadeira, coluna ereta e bem apoiada no espaldar da cadeira;
4 – sentado no chão com o tronco bem inclinado para frente, a 45o;
5 – sentado e com o tronco ligeiramente inclinado para traz;
6 – sentado nos calcanhares e debruçado para frente até tocar com a cabeça no chão;
7 – deitado de lado, de lado, pernas semiflexionadas e cabeça apoiada na mão ou no braço (duas séries de exercícios, uma de cada lado);
8 – deitado de bruços, com as duas mãos fazendo um “travesseiro”, com uma face do rosto deitada sobre “ele” (duas séries de exercícios, uma de cada lado do rosto).
Segundo Dr. Gaiarsa, todos os exercícios devem ser feitos no limite físico de cada um e várias vezes, até se tornarem fáceis. Ao praticar esses exercícios é necessário prestar atenção na respiração e na musculatura utilizada.
Você perceberá que um mesmo exercício, feito numa posição diferente, produzirá um mesmo resultado respiratório, mas um movimento muscular diferente.
Esses exercícios não têm contra-indicação. Caso sinta-se mais confortável, principalmente se tiver algum problema respiratório, cardíaco ou estiver fazendo qualquer tipo de tratamento médico, converse com seu médico sobre os exercícios.
Iniciaremos com dois exercícios. Concentre-se em si mesmo e perceba quantos músculos você movimenta ao respirar e nunca se deu conta.
Primeiro exercício: deter completamente a respiração e aguardar atentamente a vontade ou necessidade crescente de respirar; agüentar até o limite do tolerável e então “soltar” a respiração, seguindo cuidadosamente o que acontece logo depois.
Atenção: imaginamos que, nestas condições, ao soltar a respiração a faremos muito ampla, mas isso não é verdade. Siga o que acontece espontaneamente quando se solta a retenção respiratória. Nenhum exercício melhor do que este para sentirmos – com força – o que é a “vontade” (necessidade) involuntária de respirar. Respiramos mesmo sem querer e mesmo contra a nossa vontade. A vida é mais poderosa do que o querer.
Segundo exercício: lentamente encher os pulmões de ar ao máximo – sem forçar demais – parar um instante e depois esvaziá-los também lentamente “até o fundo” “espremendo” o tronco no final do movimento. A amplitude máxima da inspiração se consegue melhor com as mãos trançadas e postas sob a nuca a modo de travesseiro; com as mãos ao lado do corpo para a expiração total.
Lembre-se que você deve respeitar o limite de seu corpo, não exagere. Siga praticando os exercícios respiratórios: perceba se surge alguma emoção ou sentimento nesses processos? Como a tensão e o relaxamento podem afetar a respiração? Qualquer dúvida, entre em contato.
Aguardo você em nosso próximo encontro!